quinta-feira, 29 de outubro de 2009
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O cara que catava papelão pediu um pingado quente, em maus lençóis, nem voz.
Nem terno, nem tampouco ternura, à margem de toda rua, sem identificação, sei não.
Um homem de pedra, de pó, de pé no chão. De pé na cova, sem vocação, sem convicção.
À margem de toda candura
À margem de toda candura
Um cara, um papo, um sopapo, um papelão
Cria a dor, cria e atura
Cria a dor, cria e atura
O cara que catava papelão pediu um pingado quente, em maus lençóis, à sós.
Nem farda, nem tampouco fartura. Sem papel, sem assinatura. Se reciclando vai, se vai.
À margem de toda candura
À margem de toda candura
Não habita, se habitua
Não habita, se habitua
Homem de pedra, de pó, de pé no chão
O Teatro Mágico - Cidadão De Papelão
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Humanizar.
Melhorar nossas atitudes, conceitos e escolhas. Alternar nossa rotina, mudar nosso dia-a-dia. Saber que o mundo gira, e que um dia podemos estar por cima e no outro por baixo. Abandonar nossa frieza, egoísmo e estupidez. Deixar de lado nossos medos e inseguranças. Ajudar. Aproveitar as oportunidades. Errar, acertar, cair e levantar, quantas vezes for preciso. Ser humilde. Ter fé, muita fé, pois um grãozinho de fé move montanhas. Acreditar nas pessoas, saber que no fundo, cada um tem seu lado bom. Procurar esse lado, descobrir a bondade. Ter esperança, mesmo que a negatividade esteja em sua volta. Aprender, saber. Colorir nosso mundo, mostrar nossa luz. Dar valor ao nosso próximo, dar valor a nos mesmos. Refletir, indagar, protestar, revolucionar. Mostrar nossos valores e princípios. Ser verdadeiros humanos. Saber viver o lado bom da vida e consequentemente ser feliz.
Por Rayssa Emanuelle.
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